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Com Amor - Nossa Senhora Rainha da Paz

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Em vossas mãos colocamos as nossas para que, em meio a todas as dificuldades e misérias, possais conduzir-nos a Jesus

domingo, 3 de janeiro de 2010

Celebrando a Solenidade da Epifania

Ainda dentro das festividades do Natal, celebramos neste domingo a solenidade da Epifania do Senhor, também conhecida como Dia dos Santos Reis. Epifania é uma palavra grega que significa “manifestação” e, nessa festa, a Igreja revive e atualiza a revelação de Jesus a todas as nações, representadas pelos reis magos que vão visitar o Menino Deus. No Natal, Jesus se manifestou primeiramente ao povo judeu, o povo eleito do Antigo Testamento; na Epifania, o Salvador se apresenta a todos os povos e nações, lembrando a universalidade da salvação.

Na primeira leitura (Is 60, 1-6), o profeta Isaías nos apresenta Jerusalém, figura da Igreja, como luz que se opõe às trevas, porque nela brilha a glória de Deus, nela habita o Senhor. Sua presença é unificadora, pois para ela serão atraídos todos os povos com suas culturas.
Na segunda leitura (Ef 3, 2-6), o apóstolo Paulo nos ensina que os gentios (os não judeus) também participam da promessa em Jesus, portanto todos são membros do povo de Deus e salvos por Cristo.

No evangelho (Mt 2, 1-12), São Mateus narra que, guiados por uma estrela, sábios do Oriente vão em busca de alguém importante que nasceu. Primeiramente os reis magos foram até Jerusalém a sede do poder político e religioso, símbolo dos poderosos. Mas o Salvador não se encontra ali e sim no meio dos pobres, na pequenina Belém. Lá, “entrando na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e prostrando-se o adoraram.” E ofereceram a Jesus presentes: ouro, incenso e mirra. Toda essa narrativa tem mais sentido teológico do que histórico e os presentes que o evangelista Mateus cita devem ser entendidos nessa perspectiva: o ouro representa a realeza de Jesus; o incenso, a sua divindade; a mirra, a sua humanidade.

A mensagem central da Epifania é o sentido universal da salvação que Jesus veio trazer. E como São Mateus escreveu seu evangelho a partir da realidade dos judeus, ele pretendeu exatamente mostrar isso: a salvação não é privilégio do povo de Israel, mas destinada a todos.

Como os reis magos, somos convidados a sair do nosso mundo individualista e partir, guiados pela estrela do Evangelho, ao encontro do Salvador, para oferecer-lhe como presente a nossa vida e a nossa disposição de construir um mundo novo, sem barreiras e sem preconceitos, em que todos se sintam irmãos, amados pelo Senhor que veio a nós para trazer a salvação, o amor, a paz.

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